segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ENUBIADO (alusão a Núbia)

Adoro-te...E adoro-te, adorada,
Sempre exististes e sei
Que não era um sonho e mais nada...
E nem és personagem ficcional que que crei.

Hoje ainda vejo, comovido e tonto,
Os olhos que um dia me mostrou
A raridadde que escrevo num conto,
Do teu cabelo preso.Imagem que restou!

Procurei-a.Meus olhos esperavam
Vê-la passar com flores e galões,
Tal qual ladainhas que decantavam,
Em vozes e sermões.

E encontrei a Saudade:ias alva e prendada
Numa visão do passado que, afinal,
Com o teu olhar, amada, amada, amada
Não via-te nunm beijo de novela em seu capítulo final.

E depois aparecia:em meus lábios, roçou
Com beijos só assim que dormia,
Nas ruas de Belém, despertou.
A tua bela imagem sumia.

Sinto-me agora mais criança ainda
Do que naqueles tempos de guri
Um começo de história linda,
Pois creio no que tenho pra ti.

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